Novidades na Operação Urbana Água Espraiada.


Conselho da Operação Urbana Água Espraiada defende a construção do túnel bilionário e o fim do cadastramento de novas famílias carentes.

O Jornal Jabaquara em Notícias publicou matéria sobre audiência pública realizada no último dia 12 de junho de 2018, na Câmara Municipal de São Paulo.

Veja a matéria completa baixo:
No dia 12 de junho, a Câmara Municipal de São Paulo realizou uma audiência pública para debater o PL 722/2015, que traz novidades na Operação Urbana Consorciada Água Espraiada – OUCAE. Além de aprovar o Plano Urbanístico Complementar do Setor Chucri Zaidan, o PL acaba com o direito dos inquilinos e outros moradores afetados pelas obras continuarem morando no Jabaquara e região.
A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada foi criada pela Lei 13.260 de 28 de dezembro de 2001, posteriormente alterada pela Lei nº 15.416/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 53.364/2012.
Foi a primeira Operação Urbana a utilizar os dispositivos do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001), portanto, a primeira Operação Urbana Consorciada aprovada.
Apesar de ter sido questionada por não estar prevista na legislação de uso do solo vigente à época, a aprovação do Plano Diretor de 2002 (Lei Municipal nº 13.430/2002), consolidou as Operações Urbanas vigentes e definiu áreas para a proposição de novas Operações Urbanas Consorciadas.
O Plano Diretor Estratégico de 2014 recepcionou todas as Operações Urbanas vigentes, definindo a Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM) como o território de agregação dos projetos urbanos. A OUCAE corresponde a um dos trechos do Setor Orla Ferroviária e Fluvial da MEM, reafirmando a vocação da região para receber o incremento das densidades construtivas e demográficas e a implantação de atividades econômicas de abrangência metropolitana.
A OUCAE surge com o objetivo de promover a reestruturação da região que contempla parte da Marginal Pinheiros, Avenida Chucri Zaidan, Avenida Jornalista Roberto Marinho, assim como a área ao longo do córrego Jabaquara. Prevê intervenções como a abertura e extensão da Avenida Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes, propondo a criação de um parque linear ao longo do córrego Jabaquara – Via Parque -, um novo sistema viário e o reassentamento de centenas de famílias em projetos de HIS Habitação de Interesse Social na proximidade. Porém os anos se passam e moradores do Jabaquara afetados pela obra continuam aguardando sem uma resposta definitiva.

Mobilização
A Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada, publicou recentemente em seu site a situação atual da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, onde consta que o Conselho Gestor da Operação Urbana quer acabar com os investimentos no setor Jabaquara. (PL 722/2015).
As novas obras só serão realizadas na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e na Avenida Dr. Chucri Zaidan (em Pinheiros).

Moradia
Foram cadastradas 8,5 mil famílias, porém a licitação foi para 4 mil, até agora pouco mais de 700 foram entregues e com a promessa de 300 até o final do ano. “Existe uma promessa de que o Metrô iria construir 800 moradias, mas o Metrô contesta”, declara o presidente da Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada, Mauro Alves, que esteve na Audiência Pública no dia 12 de junho na Câmara Municipal e concluiu que “a venda de títulos vai priorizar a construção do Túnel que certamente vai custar mais de R$ 3 bilhões mesmo estando avaliado em R$ 1,698 bilhão”.

Cadê o dinheiro da Operação Urbana Água Espraiada?
A Operação Urbana Água Espraiada já gastou R$ 3,6 bilhões e ainda quer arrecadar mais 4,9 bi.
“A prefeitura disse que o dinheiro já acabou (só tem 260 milhões em caixa – até abril de 2018); e que precisa vender mais títulos para continuar as obras”.
Acontece que a propaganda é de que o dinheiro é para as moradias, mas a realidade mostra que 90% do dinheiro vai para obras viárias: túnel, pontes e viário; além das exorbitantes taxas administrativas e gerencias, que até superam os valores dos gastos com as obras de habitação de Interesse social.
O Projeto de Lei PL 722/2015 é para arrecadar mais dinheiro. Mas este dinheiro vai para as obras no túnel (perto de R$ 1,7 bilhão), no Brooklin e na Chucri Zaidan. “O conselho de Gestão não tem representantes dos moradores proprietários, nem dos inquilinos, e nem dos comerciantes. Só governo, construtoras, imobiliárias e comunidades carentes.
Isso viola o disposto no Estatuto das Cidades, Lei federal 10257 de 10-07-2011” declara o presidente da Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada, Mauro Alves, que conclui dizendo que “além disso, não farão novos cadastros de famílias; e ainda tiram o direito dos moradores inquilinos e proprietários. Devemos nos mobilizar para garantir nossos direitos”, concluiu.

Jornal jabaquara 20-06-2018

Divulgação: http://www.consabeja.org

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Não vai ter novas mordias no Jabaquara e nem na Americanópolis.


– Conselho Gestor da Operação Urbana Água Espraiada quer acabar com investimentos no setor Jabaquara e no setor Americanópolis. (PL 722/2015).
– Vão fazer novas obras só na Berrini e Chucri Zaidan (em Pinheiros).
– Só vai ter moradia para mais 3 mil famílias já cadastradas.
– Os inquilinos e outros moradores vão ser expulsos sem garantia de moradia.
– As comunidades (favelas e cortiços) da Vila Campestre, Vila Clara, Faquini, Americanópolise e outras não serão urbanizadas.
– A nova venda de títulos vai priorizar a costrução do Túnel de R$ 3 bilhões.

São Paulo, 12 de junho de 2018.
Mauro Alves da Silva
Presidente da Amojab – Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada.
http://www.amojab.wordpress.com

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CADÊ O DINHEIRO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA ESPRAIADA?

AMOJAB – Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada – http://www.amojab.wordpress.com

 

CADÊ O DINHEIRO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA ESPRAIADA?

Audiência Pública de 12-06-2018 – Câmara Municipal de São Paulo

 

A Operação Urbana Água Espraiada já gastou R$ 3,6 bilhões e ainda quer arrecadar mais  4,9 bi.

A prefeitura disse que o dinheiro já acabou (só tem 260 milhões em caixa – até abril de 2018); e que precisa vender mais títulos para continuar as obras.

Acontece que a propaganda é de que o dinheiro vai para as moradias, mas a realidade mostra que 90% do dinheiro vai para obras viárias: túnel, pontes e viário; além das exorbitantes taxas administrativas e gerencias, que até superam os valores dos gastos com as obras de Habitação de Interesse social.

O Projeto de Lei PL 722/2015 é para arrecadar mais dinheiro. Mas este dinheiro vai para as obras no túnel da vergonha, no Brooklin e na Chucri Zaidan. O Conselho de Gestão não tem representantes dos moradores proprietários, nem dos inquilinos, e nem dos comerciantes. Só governo, construtoras, imobiliárias e comunidades carentes. Isso viola o disposto no Estatuto das Cidades, Lei federal 10257 de 10-07-2011.

Além disso, não farão novos cadastros de famílias; e ainda retiram o direito dos moradores inquilinos e proprietários. Temos de nos mobilizar já para garantir nossos direitos.

Ao invés de simplesmente aprovar mais uma montanha de dinheiro para a Operação Urbana, os vereadores deveriam promover uma verdadeira fiscalização na obra, seja através de uma CPI ou de uma Comissão de Estudos… Quanto tempo vai levar para investigarem as denúncias de propinas na licitação da Operação Urbana Água Espraiada? Duas das construtoras estão denunciadas na Lava-Jato: OAS e Odebrecht… e tem pessoa denunciada por ter recebido mais de R$ 350 milhões em propina para aprovação das obras…

 

Demonstrativo apresentado na reunião do Conselho de Gestão em 6 de junho de 2018:

Intervenções Concluídas Até abril de 2018
Complexo Viário Real Parque – Ponte Estaiada (Octávio Frias Filho) 339.676.693
Habitação de Interesse Social (obras) Jd.Edite I, Corruíras, Iguaçu, Gutemberg, Áreas 03 e 18 (LOTE 1),Jd.Edite II 177.526.895

(20.878.102 em desapropriações)

Sistema Viário de Apoio Corredor Berrini 11.959.112
Taxas de Administração/Remunerações (SPObras, SP Urbanismo, Outros Agentes) 37.075.030

 

INTERVENÇÕES EM ANDAMENTO Até abril / 2018 A Executar
Total 3.077.521.754 3.489.171.255
Prolongamento Av. Jornalista Roberto Marinho (viário) 839.563.872 2.468.210.892
– Estudos, Planos e Projetos da OU (Operação Urbana) 32.163.445 969.659
– Gerenciamento e fiscalização (Lotes 1 a 5) *70.433.134 54.356.272
– Via Parque – Projeto e Obras **244.418.436 396.852.631
– Via Parque – Desapropriações *413.237.677 160.493.937
– Túnel – Projeto e Obras (SUSPENSO) 78.238.775 1.698.488.025
– Túnel – Desapropriações (SUSPENSO) 1.072.405 157.050.367
HIS (Habitação de Interesse Social) 620.280.226 474.461.896
– Obras 237.792.846 443.114.181
– Desapropriações 311.342.901 3.800.812
– Investigação ambiental 17.853 1.182.147
– Gerenciamento técnico de obras HIS – Estevão e Jd. Edite (já encerrado) 14.514.910 4.933.799
– Gerenciamento social 20.326.707 14.300.836
– Auxílio aluguel 35.657.550 7.130.120
Prolongamento Av. Chucri Zaidan e Ponte Laguna 989.402.341 202.290.272
Parque do Chuvisco 32.150.396 6.054.020
Desapropriações 1.167.109.809  
– Desapropriações (viário) 855.919.097
– Desapropriações (HIS) 311.172.858
Metrô – aporte de recursos para Linha 17 Ouro (SUSPENSO) 390.109.364 109.890.636
Taxas de Administração/Remunerações (SPObras, SP Urbanismo, Outros Agentes) 206.015.555 228.263.540

 

São Paulo, 12 de junho de 2018. Mauro Alves da Silva – jornalista, Cel.: 11-954544193

Presidente da AMOJAB – Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada – – http://www.amojab.wordpress.com

***
Apresentação feita no Conselho de Gestão da Operação Urbana Água Espraiada em 06-06-2018.
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José Roberto – 48636 – Conselho Participativo Jabaquara.


Vote no José Roberto 48636 para o Conselho Participativo do Jabaquara.
Data: 3 de dezembro, domingo, das 8h as 17h.
Local: Prefeitura Regional do Jabaquara.
Levar Título de Eleitor (Zona 320) e RG.
contato: 98582-1357

José Roberto Alves da Silva nº 48636, Candidato ao Conselho Participativo Municipal do Jabaquara.
presidente do Consabeja – Jabaquara (Conselho das Sociedades Amigos de Bairros do Jabaquara e Adjacências),
Secretário Geral da Amojab (Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara, da Água Espraiada e Arredores);
Ex-conselheiro tutelar na região da Vila Mariana e Jabaquara;
Pela Garantia de Moradia para todos nas áreas afetadas pelas obras da Operação urbana Água Espraiada. Moradia inclusive para os inquilinos, proprietários e seus familiares.
contato: celular 98582-1357

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Grupo de Gestão da Operação Urbana Água Espraiada impede trabalho da imprensa.

Relatório preliminar da Reunião extraordinária do Grupo de Gestão da Operação Urbana Água Espraiada em 19-07-2017.

Grupo de Gestão da Operação Urbana Água Espraiada impede trabalho da imprensa.

A coordenação do Grupo de Gestão informou que não era permitido tirar fotos e nem fazer gravação de imagens.

Somente após quase 4 horas de reunião é que permitiram uma breve manifestação do público presente.

Manifestação do Mauro Alves da Silva (Diretor de Comunicação do Consabeja Jabaquara e presidente da AMOJAB – Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada) ao Prefeito João Dória e demais autoridades:
1) Não concordamos com os critérios do Grupo de Gestão quanto à exigência de que só possamos participar das reuniões mediante convite de um dos membros do próprio Conselho;
2) Não existem representantes dos proprietários no Grupo de Gestão. Esta exigência legal está disposta na lei federal 10.257 de 10/07/2001 (Estatuto da Cidade): “Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental” (parágrafo primeiro do artigo 32). Grifos nossos.
3) Cobramos da Secretaria de Governo (via lei de Acesso à Informação – lei 12527/2011) informações sobre a questão das desapropriações e sobre o cadastramento de moradores (inquilinos e familiares dos proprietários). Mas a Secretaria de Governo diz que não é responsável por esses dados, embora todas as nomeações para o Grupo de Gestão da Operação Urbana Água Espraiada sejam assinadas pelo prefeito João Dória (Portaria nº 56 de 06/03/2017, publicada no Diário Oficial do Município de 07/03/2017).
4) Reclamamos do descumprimento do artigo 15 da lei municipal 13260/2001 (Cria a Operação Urbana Água Espraiada). Este artigo determina: “A desocupação de imóveis, inclusive daqueles sob locação, quando atingidos pelas intervenções urbanísticas desta Operação Urbana Consorciada, deverá atentar para o direito de permanência desses moradores na região e, no caso de locatários, ao direito de acomodação em condições dignas até sua incorporação em Programas Habitacionais”. Mas a reposta da prefeitura foi mandar o PL 722/2015 revogando o direito dos inquilinos e demais moradores permanecerem na região.
5) O Consabeja Jabaquara participou ativamente do cadastramento dos moradores das comunidades carentes (favelas e cortiços), sempre defendendo que não houvesse transferência de moradores para outras áreas. Foram mais de 8,5 nil famílias cadastradas. Nas áreas a serem reurbanizadas haveria cadastramento da população, pagamento de bolsa-aluguel, e garantia de retorno à mesma área para moradia nas habitações ali construídas. Citamos o caso da favela do Jardim Edite, que queriam transferir as famílias para uma “Cohab de Campo Limpo” ou para o conjunto habitacional construído na Rua dos Curruíras (ao lado do Hospital Municipal Saboya). Fomos contra estas transferências, garantindo que os moradores fosse da própria região e que o Jd. Edite fosse reurbanizado e garantisse as moradias para os que já ocupavam a área há vários anos.
6) Somos contra a construção do Túnel da Vergonha, um túnel de 2,4 km a um custo superior a R$ 3 bilhões, por onde somente passarão automóveis.
7) Além disso, esta obra (Túnel da Vergonha) atende aos interesses das construtoras, e não à comunidade local.
8) Com a construção do Monotrilho Jabaquara-Morumbi a questão a mobilidade na região já estará satisfatoriamente resolvida.
9) O fato de fazerem uma “licitação casada” (dividiram o túnel em 4 lotes e atrelaram a construção de mil moradias por lote) foi uma forma de chantagear a comunidade carente para que defendessem os interesses das grandes construtoras. Aliás, já estão aparecendo as “delações premiadas” (na Operação Lava a Jato) dando conta do pagamento de propinas nesta Operação Urbana.
10) A Operação Urbana Água Espraiada já Arrecadou R$ 3,9 bilhões.
11) A Operação já gastou R$ 3,3 bilhões.
12) Entregou 710 moradias (promete mais 458 até o final do ano) para parte das 8 mil e 500 famílias já cadastradas;
13) O Grupo de Gestão informou que não tem dinheiro para novas obras. Só vão fazer as obras que estão em fase de finalização.
14) Não tem dinheiro para o “Túnel da Vergonha”, orçado em quase R$ 2 bilhões…
15) Não tem dinheiro para novas moradias (completar as 8,5 mil famílias cadastradas);
16) A estimativa de necessidade está entre 9 e 10 mil moradias (sem contar a reurbanização da Americanópolis, que exigiria mais 10 mil moradias0;
17) Representante do Secovi criticou o pagamento de bolsa-aluguel (R$ 18 milhões), mas não falou nada sobre as obras superfaturadas (a ponte estaiada foi orçada em R$ 70 milhões, licitada por R$ 70 milhões, entregue inacabada por R$ 300 milhões);
18) Gastaram R$ 750 milhões com desapropriações. Mas muitos terrenos estão abandonados por falta de dinheiro para iniciar as obras;
19) Vão parar com as desapropriações; e pretende pedir adiamento de 180 dias para os processos de desapropriação em curso no poder judiciário;
20) Não tem dinheiro para pagar vigilância para os terrenos desapropriados. Não pode usar recursos da “vigilância de obras” para pagar “vigilância de terreno”;
21) Foi apresentado alguns valores de desapropriação. R$ 21 milhões para desapropriar e mais R$ 13 milhões para demolir as obras e retirar os entulhos;
22) A desapropriação da garagem de ônibus da TUPI já foi feita. Dizem que vão desocupar o terreno em 2 (dois) meses…
23) Não tem dinheiro para construir o viaduto da Av. George Corbisier. Isso levará mais uns 10 anos para ser construído;
24) Pretendem entregar estas áreas desapropriadas (do viaduto da George Corbisier) para a TUPI administrar pelos próximos 10 anos. Dizem que economizariam dinheiro, pois não teriam de pagar vigilantes;
25) Representante da SEHAB (Secretaria de Habitação) disse que está usando critérios socioeconômicos para distribuir os moradores nos novos prédios construídos, inclusive moradores de favelas distintas. Nos condomínios menores ficarão as famílias com maior nível econômico: “para poderem pagar o condomínio que é mais caro” (sic).
26) A distribuição de moradias para comunidades de diferentes regiões, e com critério que não são baseados na ordem de cadastramento (e proximidade) abrem margem a suspeitas de direcionamento e/ou favorecimento.
27) O representante da Secretaria de urbanismo fez um apelo para que se aprovasse o PL 722/2015, pois somente assim poderá lançar novos títulos (CEPACs) e continuar as obras. Ele disse que com mais R$ 1 bilhão poderia fazer intervenções significativas que beneficiariam a população local. Mas não pediu dinheiro para as obras do “Túnel da Vergonha”.
28) A fala da conselheira representante da FAU/USP (Faculdade de Arquitetura e urbanismo da USP) foi demolidora: “A operação Urbana Água Espraiada Acabou. Acabou o estoque de títulos. Não vai ter túnel. Não vai ter parque. Não vai ter moradia”.

Finalizando, informamos que a reunião foi gravada em áudio e será disponibilizada na internet para apreciação de todos os paulistanos e brasileiros.

São Paulo, 20 de julho de 2017.
Mauro Alves da Siva
Cel.: 11-954544193
e-mail: mauro_hotmail.com

Presidente da AMOJAB – Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada – – http://www.amojab.wordpress.com

Diretor de Comunicação do CONSABEJA Jabaquara – Conselho das Associações Amigos de Bairros do Jabaquara e Adjacências – http://www.consabeja.org

http://www.blogdomaurosilva.wordpress.com

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Quem vai investigar a OAS e Odebrecht na Operação Urbana Água Espraiada?

Quanto tempo vão levar para investigar as denúncias de propinas na licitação da Operação Urbana Água Espraiada?

Duas das construtoras estão denunciadas na Lava-Jato: OAS e Odebrecht…

Vale lembrar que a lei municipal 13260/2001 foi modificada em 2009 par incluir um túnel que vai custar mais de R$ 3 bilhões…

SP, 25-04-2017.

Mauro Alves da Silva  – Presidente da Amojab

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Cidade de São Paulo – 462 anos de eXclusão.

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Várias pessoas e instituições de todo o Brasil parabenizaram a Cidade de São Paulo publicando fotos da ponte estaiada sobre o Esgoto Rio Pinheiros, ignorando que esta obra é o simbolo da da vergonha, da exclusão e da corrupção na Cidade de São Paulo.

A Ponte da Vergonha tinha um custo original projetado de R$ 70 milhões em 2001… foi licitada por R$ 140 milhões… e foi entregue inacabada em 2009 com gastos superiores a R$ 300 milhões!

Nessa Ponte da Vergonha não passa ônibus e nem bicicleta

A Ponte da Vergonha foi construída com recursos da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (lei municipal 13260/2001), a qual teria o objetivo de urbanizar a região, construir moradias dignas para 20 mil famílias moradoras em favelas e cortiços; e terminar a ligação da Avenida Água Espraiada até a Rodovia dos Imigrantes, passando por um túnel de 400 metros.

Passados quase 15 anos, entregaram menos de 500 moradias, embora tenham cadastrado mais de 8 mil das 20 mil famílias que precisam de mordias.

No caso da Favela do Jardim Edite, que fica no “pé da ponte”, cruzamento da Av. Água Espraiada com a Av. Luis Carlos Berrini (sede da TV Globo – SP), a prefeitura chegou expulsar todos os moradores, entregando a cada família o “cheque despejo” (valor ente R$ 5 mil e R$ 8 mil) para que elas comprassem um barraco em outra região…

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Reunião Pública para Cadastrar Moradores da Água Espraiada.

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Reunião para cadastrar os moradores dos imóveis que serão desapropriados na região da Água Espraiada.

O artigo 15 da lei municipal 13260/2001 garante:
“A desocupação de imóveis, inclusive daqueles sob locação, quando atingidos pelas intervenções urbanísticas desta Operação Urbana Consorciada, deverá atentar para o direito de permanência desses moradores na regiãoe, no caso de locatários, ao direito de acomodação em condições dignas até sua incorporação em Programas Habitacionais”.

Observação: o Conselho Tutelardeve intervir nos casos de famíliascom crianças ou adolescentes.

Dia 14 de novembro de 2015 – 18h às 21h.
(Plantão no dia 15/11/2015 – das 8h às 17h),
Rua Camilo Carrera 246, Vila Campestre – Jabaquara.

Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada.
www.amojab.wordpress.com

Contatos:
Cel: 985821357 (c/ Zé Roberto).
Cel.: 954544193 (c/ Mauro)

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Amojab.org aprova Abaixo-Assinado para garantir moradias nos Jabaquara e região.

Na reunião do dia 28-06-2015, a AMOJA.ORG (Associação de Moradores, Proprietários e Comerciantes do Jabaquara e da Água Espraiada) aprovou o Abaixo-Assinado com o seguinte teor:

Nós, Abaixo Assinados, queremos e apoiamos a garantia de moradia a todas as pessoas afetadas pela Operação Urbana Consorciada Água Espraiada nos termos do artigo 15 da Lei Municipal 13260/2001 – “A desocupação de imóveis, inclusive daqueles sob locação, quando atingidos pelas intervenções urbanísticas desta Operação Urbana Consorciada, deverá atentar para o direito de permanência desses moradores na região e, no caso de locatários, ao direito de acomodação em condições dignas até sua incorporação em Programas Habitacionais”.

Qualquer pessoa pode apoiar este Abaixo Assinado em favor das moradias.

As listas de “abaixo assinados” servem para promover ações administrativas (na Câmara Municipal e na Prefeitura) assim como ações judiciais (Defensoria Pública, Ministério Público e Poder Judiciário).

São Paulo, 28 de junho de 2015.

Mauro A. Silva – Presidente da Amojab.org – cel.: 11-954544193

José Luiz Nodar Ribeiro – Vice Presidente – cel.: 11-78333185

José Roberto – Secretário Geral – cel.: 11-991585934

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Reunião para inscrição de interessados em continuar morando no Jabaquara e Região.

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A AMOJAB está promovendo a inscrição de interessados em continuar morando no Jabaquara e Região, pois o artigo 15 da Lei Municipal 13.260/2001 estabelece que todas as pessoas afetadas pelas desapropriações terão direito à moradia na região.

Cada morador, seja proprietário ou inquilino, deverá comparecer com uma cópia de comprovante de residência (conta de água, luz, telefone etc) e assinar uma lista (abaixo-assinado) com nome, endereço, telefone de contato e número do título de eleitor (se possível). Este abaixo assinado servirá para mover ações administrativas e também ações judicias para exigir que a prefeitura de São Paulo faça um cadastramento formal e garanta as moradias de todos na região do Jabaquara e Água Espraiada.

Data: 28-06-2015, das 14h às 16h
Local: Rua Camilo Carrera 246, Vila Campestre, Jabaquara, São Paulo/SP.
www.amojab.org

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